Alfredo Bernacchi

Nem sei como começar essa
mensagem, mas sei bem o que eu quero dizer e um
pouco de teologia não faz mal a ninguém.
As palavras mistério, misticismo, mito e mitologia,
estão interligadas intimamente com a religião. O
homem, desde que pôde se identificar, evoluiu
consideravelmente na face da terra, mas está muito
longe do fim do caminho, principalmente nos mitos
enraizados há séculos. Tudo evoluiu ao seu redor,
quando e conforme o homem foi desvendando os
mistérios que o envolviam. Quanto mais a ciência
progredia dando respostas, mais os mistérios foram
sendo desvendados e as crenças tomando um rumo mais
lógico e menos fanático. Hoje somos apenas uma
continuação do passado. Um estágio mais racional,
que não admite mais, Lúcifer com capa vermelha e
chifres, nem Deuses velhos de barba branca
escondidos nas nuvens, muito menos nos castigando
com raios e epidemias. (ou admite?). E afinal nessa
insofismável evolução, em que estágio nos
encontramos? Teríamos chegado ao fim? Desvendado
todos os mistérios?
O que acontecia na antiguidade, quando o homem via o
levante do sol em todo o seu esplendor sem entender
o que era aquilo? Por que estava ali e como
funcionava aquele gigante quente? Da mesma forma que
o homem se apavorava com uma tempestade, cheia de
raios incendiários e trovões barulhentos, vulcões,
vendavais, furacões destruidores, se encantava com a
lua suave que a cada hora aparecia diferente no céu,
a brisa fresca a chuva fina, as pedras de gelo que
se despencavam das nuvens e das estrelas... Os
homens não sabiam escrever, mas contavam em seus
desenhos e lendas, o que achavam de tudo aquilo.
Coisas sobrenaturais... Sim, coisas sobrenaturais. O
sol... a lua... sobrenaturais... A borda da terra, o
precipício no fim do mundo...
Quando o próprio homem pode interpretar suas
anotações, falar e escrever, chamou de diversos
nomes, aqueles acontecimentos que, ora os
gratificava, ora os assustava. Havia muito medo do
desconhecido. E as principais perguntas surgiram sem
respostas claras e indiscutíveis. QUEM? Quem
comandava, manipulava e ordenava tais feitos
incompreensíveis? POR QUÊ? Por quais razões
aconteciam aqueles fenômenos gigantescos e
incontroláveis? COMO seria possível controlar
aquelas coisas? De que maneira aplacar a fúria dos
ventos ou conseguir favores da chuva? E esse
mistério continuou por séculos, séculos e mais
séculos, e até hoje ainda se têm dúvidas a respeito.
(não eu, por favor...) Daí nasceu o misticismo. A
vontade, a necessidade de se comunicar com as fontes
geradoras desses elementos e descobrir as razões
daqueles mistérios. E criaram-se os mitos, as
crenças de que essa solução seria possível e
dependeria de certas ações (rezas, sacrifícios) que
interligavam o homem com o sobrenatural (o sol er
a sobrenatural) E assim, identificaram os “seres
controladores” dos fenômenos por seus nomes. Os
estudos desses seres, as crenças diversas, as razões
e os porquês, variavam muito para cada grupo de
civilização, mas não diferenciavam muito nas causas
e efeitos.
O sol e a chuva ocorriam em todo o mundo. Assim
deram nomes e funções a esses seres imaginários, que
geravam, controlavam, modificavam e encerravam esses
fenômenos e que, hoje, conhecemos como deuses:
Chimichagua, Quetzalcóatl, Nãmandu, Jeová,
Huitzilopochtli, Coyolxahuqui, Baal, Hare Allah,
Brahma, Mahayana, Shu, Tefnet, Osíris, Khnemu, Seket,
Menfis, Amaterasu, Buda, Amon-Rá, Zeus, Júpiter,
Posêidon, Tezcatlipoca, Xangô, Pachamama, Ull, Shiva,
Nhanderuvuçu, Krishna, Ishtar, Jesus Cristo,
Cihuacóatl, Cihuacóatl, Mictlantecuhtli, Kinich,
Ahau, Pã, Wakan Tanka, Unkulunkulu, Vulcano,
pronunciados e identificados conforme cada cultura e
língua, só pra citar alguns das centenas de que se
tem conhecimento. Uns mais antigos outros mais
recentes, uns criados mais para o Norte, outros
inventados mais para o Sul, uns mais famosos e
divulgados, outros que atendem minorias, mas todos
com as mesmas características: São os senhores dos
fenômenos que conhecemos, mas não controlamos, e que
agem de maneira muito parecida (na nossa cabeça).
Da necessidade de discernimento e identificação de
centenas de deuses, nasceu a mitologia, estudo dos
mitos. [1. Fábula que relata a história dos deuses,
semideuses e heróis da Antiguidade pagã (antes do
batismo cristão). 2. Interpretação primitiva e
ingênua do mundo e de sua origem. 3. Coisa
inacreditável. 4. Enigma. 5. Utopia. 6. Pessoa ou
coisa incompreensível (*)ver nota no rodapé].
A mitologia abrange várias civilizações do mundo,
como a egípcia, a grega e a romana, entre as mais
antigas e conhecidas, assim como as astecas,
colombianas, escandinavas, guaranis, maias,
africanas, hindus, incas, indianas etc.
Muitos desses mitos se confundem entre as religiões
como, deuses africanos e santos católicos, deuses
gregos c deuses romanos, o deus Allah muçulmano,
Senhor cristão e o Jeová judeu, com o mesmo
significado, formas parecidas de ação, mas com nomes
diferentes, e assim foi que eu enchi 7 páginas com
nomes, crenças e formas de interação desses deuses,
e transcrevo somente alguns, só uns pouquinhos, pra
dar uma idéia.
As crenças se dividem em politeístas, os que
acreditam em vários deuses ao mesmo tempo, cada um
com sua função específica, e monoteístas com um
único representante para todos os efeitos e, ainda,
deuses femininos e masculinos, e os antagônicos do
bem e do mal.
O politeísmo se desenvolveu no Egito, Mesopotâmia,
Grécia e Roma, desde 4000 anos a/C, a partir da
crença em várias forças espirituais: o animismo.
Dependendo dos períodos históricos, dos níveis
culturais e localização dos povos, as concepções de
Deus variam de forma considerável. Mas a fé em um
Ser Sagrado predominou em quase todas as sociedades.
À semelhança com os santos da religião católica,
cada deus tinha uma função específica (fertilidade,
guerra, amor).
Mitologia egípcia A mais antiga de que
se tem amplos conhecimentos.
Rá, era o deus do Sol representado por um corpo
humano com cabeça de falcão. Costumava ser
considerado criador e regente do Universo. De acordo
com o relato egípcio da criação, no princípio só
existia o oceano. Então Rá, o Sol, surgiu de um ovo
(segundo outras versões de uma flor) que apareceu
sobre a superfície da água. Rá deu à luz quatro
filhos, os deuses Shu e Geb e as deusas Tefnet e Nut.
Shu e Tefnet deram origem à atmosfera. Eles
serviram-se de Geb, que se converteu na terra, e
elevaram Nut, que se converteu em céu.
As divindades importantes incluíam os deuses Amon,
Thot, Menphis, Thebas, Ptah, Khnemu, Hapi e Horus,
deus do céu, da luz e da bondade, e as deusas Neit ,
Seket e Hator, deusa do céu e rainha do firmamento,
Bastet, deusa do amor e da fertilidade, Ísis, deusa
da fertilidade e da maternidade. Horus deus do céu,
da luz e da bondade, também era deusa da fertilidade
e protetora das mulheres e do matrimônio. Osíris,
uma das principais divindades. Amon (em egípcio:
“oculto”), antiga deidade egípcia, originariamente
um deus tebano local das forças reprodutoras,
representado na forma de um carneiro. Amon, sua
mulher Mut (em egípcio: a mãe) e seu filho, o deus
da lua, Khonsu (em egípcio: atravessar o céu),
formavam a trilogia divina de Tebas (à semelhança da
trindade cristã).
Posteriormente foi identificado com o deus sol Rá de
Heliópolis e foi chamado Amon-Rá (pai dos deuses,
criador do gênero humano, o senhor de tudo o que
existe).
De qualquer modo, durante as dinastias menfitas
(deuses Mênfis e Tebas) , Ptah chegou a ser um dos
maiores deuses do Egito. Durante a V Dinastia, os
faraós começaram a atribuir a si mesmos ascendência
divina e desde essa época foram venerados como
filhos de Rá, o sol. Anúbis, deus dos mortos.
Considerado o inventor do embalsamento, guardião dos
túmulos e juiz dos mortos. Abidos e Busíris eram,
originalmente, deuses locais. Akhenaton foi o último
soberano da XVIII dinastia do Império Novo e se
destacou por identificar-se com Aton, ou Aten, deus
solar, aceitando-o como único criador do universo.
Alguns eruditos consideram-no o primeiro
monoteísta.
Todas essas divindades têm muitas histórias
“familiares”, como casamento de deuses com mortais e
crenças das mais incríveis, como homenagens, rituais
(que incluíam o sacrifício humano), oferendas, rezas
e promessas. Não há quem não conheça, por exemplo,
que os Faraós se embalsamavam e juntavam seus bens,
mulheres e criados, para a vida depois da morte e se
enterravam todos em imensas pirâmides.
Nas Américas invadidas no século XV já foram
encontradas civilizações politeístas, tanto quanto
na Índia e na África, como veremos mais adiante.
Para o monoteísmo, um único Deus é o criador e
origem de todas as coisas existentes, com já
acreditava Akhenaton, sendo descrito com atributos
de perfeição: São infinitos, imutáveis, eternos,
bondosos e de pleno conhecimento e poder. (e a
justiça?...)
A compreensão hebraica (judaica) do Deus único, é
essencialmente antropomórfica (o ser humano foi
feito à “imagem e semelhança” de deus Jeová.) e
inclui a idéia de que Deus é rei, juiz e pastor, mas
nem sempre foi assim.
Javé, nome do deus do povo hebreu.
Baal, entre os primitivos povos semitas, nome de
todos os deuses locais que protegem a fertilidade da
terra e dos animais domésticos.
Bel, deus supremo dos babilônios. É a forma caldéia
de Baal e alguns crêem que é idêntico a este deus.
Moloch, no Antigo Testamento, deidade associada num
determinado período com Baal, considerado, talvez,
um deus do Sol.
Mitologia cristã(*):
Ver nota de rodapé - O cristianismo assumiu o deus
hebraico e, com o tempo, as escrituras judaicas se
tornaram o Antigo Testamento, contido na bíblia dos
cristãos. No Novo testamento, Jesus Cristo, nascido
em Bélem, Judéia, foi o personagem principal do
cristianismo.
Santíssima Trindade - na teologia cristã, também há
essa doutrina, encontrada em outras crenças
anteriores à Cristo, que afirma a existência de Deus
como três pessoas — Pai, Filho e Espírito Santo.
Para os cristãos, Jesus é o Filho de Deus, portanto,
Deus, fecundado pelo (deus) Espírito Santo sobre a
(mortal) virgem Maria, mulher de José. Foi
enaltecido como pastor divino, criando-se, assim,
tensão com a tradição monoteísta do judaísmo que
aceitava Jesus, apenas como profeta mortal. Já a
igreja cristã ocidental afirma que o Espírito Santo
provém do Pai e do Filho, enquanto a oriental
garante proceder só do Pai, controvérsia que deu
origem ao cisma entre as igrejas cristã romana e
cristã ortodoxa.
Os cristãos ainda se subdividem em católicos, que
cultuam santos milagreiros e para quem Maria, é uma
Santa que interfere sobre Deus, e protestantismo
iniciado por Lutero, que se guiam unicamente pelas
escrituras da bíblia e pregam um deus vivo enquanto
condenam as estátuas católicas mortas, mas não
explicam esse “vivo”. Não cultuam santos, e Maria é
simplesmente a que gerou o Deus Filho, Jesus. No
islamismo, no Judaísmo e outros credos, Maria foi
apenas mãe do profeta Jesus, cujo pai era José. (Não
é de estranhar que nas mitologias diversas, deuses
se unem a homens, de forma concebível apenas na
fantasia, e mais adiante, contam que o Espírito
Santo fecundou a virgem Maria. Como não existiam
ginecologistas, naquela época, para atestar isso,
acredita quem quiser.
Mitologia islâmica:
Para o Islã, Deus é Allah, pessoal, transcendente e
único, e o Alcorão suas revelações. A representação
de Allah é proibida em qualquer forma de ser vivo.
Os islamitas acreditam que Deus, e não o Profeta
Muhammad, é o autor destas revelações e o fez
através de um anjo, Gabriel, que apareceu a Muhammad
nos fundos de uma caverna, durante 25 anos (Ninguém
mais viu). Por isto, o Alcorão é infalível. (Eles
dizem...)
A principal crença islâmica é a proclamação
monoteísta, mesmo: “Não há outro Deus senão Alá, e
Maomé é seu único profeta”, e tchau pro resto.
Mitologia Hindu:
No hinduísmo, monoteísta, o Ser sagrado é o deus
Brahma, personificação do supremo, é o primeiro ser
criado e o criador do Universo
(mais um). Designa o poder do mantra, realidade
única, eterna e absoluta. São reconhecidos muitos
deuses, mas todos são manifestações de Brahma. Junto
com Vishnu e Shiva, constitui a Trindade hindu o
Trimurti, ou os três poderes, antecedente da
Trindade cristã, mas bem à sua semelhança.
No hinduísmo posterior, politeísta, Indra está
subordinado aos deuses Brahma, Shiva e Vishnu.
Indra, no mito védico é o deus da atmosfera, das
tormentas, da chuva e da batalha, dentre outros,
principalmente os deuses Krishna e Rama.
Krishna, na mitologia do hinduísmo, é encarnação do
deus Vishnu, (algo como Cristo) mas para muitos
devotos se trata do Deus supremo e salvador
universal.
Guru, deus pássaro, filho do grande sábio Kasyapa e
de sua mulher Vinata.
Kali, esposa do deus hindu Shiva. É uma deusa mãe
destruidora, descrita como um ser negro, de rosto
horrendo e quatro braços, em que carrega caveiras
humanas.
Sakti, a deusa suprema, que tem posição central no
tantrismo (rituais exotéricos).
Savitri, nome cujo significado é 'aquele que desceu
do sol', outorgado a várias figuras da mitologia
hindu. Uma é a mulher da divindade criadora Brahma.
Savitri. É também o nome do dourado e brilhante deus
do amanhecer e do pôr-do-sol. Uma terceira é a
mulher mortal Satyavan; quando seu marido morreu,
ela conseguiu que o deus do submundo, Yama, o
devolvesse.
O sikhismo, retirado de elementos do hinduísmo e do
islã, põe especial ênfase na unidade e na capacidade
criativa de um Deus pessoal, (cada um tem o seu) ao
qual se uniam pela meditação. (Até que não é má essa
concepção).
Mitologia Budista:
Baseia-se nos ensinamentos de Siddhartha Gautama,
mais conhecido como Buda, o Iluminado (1000 anos
a/C). Como movimento monástico, originou-se dentro
da tradição bramânica dominante daquela época e
espalhou-se, rapidamente, para outras direções,
adquirindo características próprias. No budismo da
China e do Japão, o próprio Buda foi transformado em
ser divino e único. Mitologia de importância
mundial, criada no noroeste da Índia, de onde foi
expulsa.
O budismo ensina a doutrina de Anatmán, ou negação
da existência de uma alma permanente, a doutrina do
Carma — que determina o tipo de reencarnação — e o
Nirvana ou estado de Iluminação perfeito.
Sem dúvida, envolvidos pelos seus crescimentos e
problemas sociais, tanto a Grécia quanto Roma,
tentaram encontrar nos deuses explicações e soluções
para tudo. Assim constituem o maior acervo de
entidades mitológicas politeístas de todos os tempos
e são conhecidos mais de 100 divindades e o dobro de
semi-deuses. Veja alguns:
Mitologia grega,
Zeus, deus do céu e soberano dos deuses olímpicos.
Corresponde ao deus romano Júpiter.
Apolo, deus da agricultura e da pecuária, da luz e
da verdade, ensinou aos humanos a arte da medicina.
Cronos, governador do Universo durante a idade de
ouro.
Urano deus dos céus, casado com Géia. Era o pai dos
titãs, dos ciclopes e dos hecatonquiros, gigantes de
cem mãos e 50 cabeças.
Hades, deus dos mortos. Filho do titã Cronos e da
titã Réia e irmão de Réia, mãe dos deuses.
Posêidon, deus do mar e Tritão, benéfico deus dos
abismos marinhos. (pensava-se nessa época que o
oceano terminava em abismos)
Ares, deus da guerra e filho de Zeus, rei dos
deuses, e de sua esposa Hera. Os romanos o
identificavam com Marte, também um deus da guerra.
Agressivo e sanguinário, personificava a brutal
natureza da guerra, e era impopular tanto entre os
deuses quanto entre os seres humanos.
Hera, rainha dos deuses, filha dos titãs Crono e
Réia, irmã e mulher do deus Zeus. Era a deusa do
matrimônio e a protetora das mulheres casadas. Mãe
de Ares, Hefesto, Hebe e Ilítia, costuma ser
identificada com a deusa romana Juno.
Ártemis, uma das principais deusas, equivalente à
deusa romana Diana. Era filha do deus Zeus e de Leto
e irmã gêmea do deus Apolo.
Era a que regia os deuses e deusas da caça e dos
animais selvagens, especialmente dos ursos, e também
era a deusa do parto, da natureza e das colheitas.
Leto, filha da titânida Febe e do titã Ceo, e mãe de
Ártemis. Foi uma das muitas amantes de Zeus, que,
por temer o ciúmes de Hera, sua mulher, exilou-a
quando estava a ponto de dar à luz.
Hefesto, deus do fogo e da metalurgia, filho do deus
Zeus e de sua esposa Hera.
Hélio (antigo deus do Sol na mitologia grega, filho
dos titãs Hipérion e Téia, irmão de Selene e de Eos,
deusa da aurora.
Ares, deus da guerra e filho de Zeus
Aristeu, filho do deus Apolo e da ninfa Cirene.
Asclépio, deus da medicina. As práticas e crenças
religiosas, muito semelhantes às da Babilônia,
inclusive o deus nacional assírio, Assur, foi
substituído pelo deus babilônio Marduk.
Deméter, deusa dos grãos e das colheitas,
Príapo, na mitologia grega, deus da fertilidade,
protetor dos jardins e rebanhos.
Um dos nomes antigos da deusa era Inana, que mais
tarde tornou-se identificada com a Ishtar
mesopotâmica, protetora das prostitutas, e suas
formas posteriores: Astarte, Afrodite e Diana.
Mitologia Romana:
Júpiter, soberano dos deuses, filho do deus Saturno,
a quem matou. Originalmente deus do céu e rei do
firmamento, era venerado como deus da chuva, do raio
e do trovão.
Saturno, antigo deus da agricultura. Nas lendas
posteriores foi identificado com o deus grego.
Juno, rainha dos deuses, mulher e irmã do deus
Júpiter. Era a protetora das mulheres.
Plutão, deus dos mortos, marido de Prosérpina. Era o
equivalentete latino do deus grego Hades. Plutão
ajudou seus dois irmãos, Júpiter e Netuno, a
derrotar seu pai, Saturno.
Diana, deusa da lua e da caça. Equivalente latina da
virginal deusa grega Ártemis, Diana era a guardiã
das correntes e das fontes e protetora dos animais
selvagens.
Flora, deusa das flores e da primavera.
Fortuna, deusa do azar e da boa sorte.
Jano, deus das portas e também dos inícios.
Lares, na mitologia romana, divindades tutelares das
encruzilhadas e dos campos; também, e mais
habitualmente, deuses do lar.
Minerva, deusa da sabedoria, filha de Júpiter,
equivalente à deusa grega Atena.
Quirino, deus da guerra venerado pelas sabinas. Na
mitologia romana posterior, era identificado com o
divinizado Rômulo, lendário fundador de Roma.
E, nesse mesmo ritmo, dezenas de deuses e deusas
romanas, que incluem os centauros e as amazonas,
continuariam a encher essas páginas, mas vejamos
outros:
Mitologia Asteca: Conjunto de mitos e crenças
religiosas próprios dos astecas. De cunho
politeísta, o panteão asteca abrangia uma abundante
hierarquia de deuses.
Quetzalcóatl, deus tolteca e asteca, e soberano
lendário do México, habitualmente identificado como
a Serpente Emplumada, tradução de seu nome em língua
náuatle.
Tezcatlipoca, na religião e mitologia astecas, era o
deus do céu noturno, da lua e das estrelas, senhor
do fogo e da morte, uma das figuras mais temidas do
panteão asteca.
Tlaloc, o deus da chuva, o senhor do raio, do
trovão, do relâmpago, que faz com que os mananciais
desçam das montanhas. É semelhante a Chac, deus da
chuva na mitologia maia e a Iansã, no candomblé.
Huitzilopochtli, o deus do sol, era também o deus da
guerra, Coyolxahuqui (deusa da lua) ambos
necessários para a produção e fertilização da terra.
La Llorona, maneira como é chamada a deusa
Cihuacóatl, no México. É a divindade protetora da
cultura náhuatl, a qual pertenciam os astecas.
Mictlantecuhtli, o deus da morte, senhor de Mictlán,
o reino silencioso e escuro dos mortos. Assemelha-se
ao deus maia Ah puch.
Ometecuhtli, ser supremo, cujo nome significa na
língua náuatle “senhor dual”. Residia em Omeyocán, o
“lugar ou céu duplo”. Aparece como deus da
dualidade, em um ser andrógino que representa a
coincidência dos opostos
Xolotl, deus do esplendor da tarde, que arrastava o
Sol até as trevas noturnas,
Mitologia Inca:
O império inca era uma teocracia baseada na
agricultura, rigidamente organizada em grupos
sociais e governada pelo todo poderoso Inca, adorado
como um deus vivo.
Inti, o deus Sol, era a divindade protetora da casa
real. Seu calor beneficiava a terra andina e fazia
as plantas florescerem.
Outros deuses importantes são Pachamama, a mãe
terra, o mundo das coisas visíveis, senhora das
montanhas, das rochas e das planícies, e Pachacámac,
o espírito que alenta o crescimento de todas as
coisas, deus do fogo e filho do deus Sol.
Mutologia Maia Os deuses maias possuíam uma natureza
antropomorfa, fitomorfa, zoomorfa e astral. A figura
mais importante do panteão maia é Itzamná, deus
criador, senhor do fogo e do coração. Representa a
morte e o renascimento da vida na natureza. Itzamná
é vinculado ao deus Sol, Kinich Ahau, e à deusa Lua,
Ixchel, representada como uma velha mulher
demoníaca.
Entre os deuses próprios da religião, existe Ixtab,
a deusa dos suicídios.
Mitologia Suméria
Os sumérios tinham quatro divindades fundamentais,
conhecidas como deuses criadores. Estes deuses eram:
An, deus do céu; Ki, deusa da terra; Enlil, deus do
ar e Enki, deus da água. Céu, terra, ar e água eram
considerados os quatro componentes mais importantes
do Universo. Os deuses concebiam o “me”, conjunto de
regras e leis universais imutáveis que todos os
seres eram obrigados a obedecer.
Próximas em importância às deidades criadoras
estavam as três divindades celestiais: Nanna, deus
da Lua; Utu, deus Sol e Inanna,
rainha dos céus. Inanna era também deusa do amor, da
procriação e da guerra. Nanna era o pai de Utu e
Inanna. Outro deus de grande importância era Ninurta,
a divindade do violento e destrutivo vento sul. Um
dos deuses mais queridos era o deus-pastor Dumuzi;
originalmente era um governante mortal cujo
casamento com Inanna assegurou a fertilidade da
terra e a fecundidade procriadora.
Mitologia Índios Chibchas
Chimichagua principal divindade criadora, na
mitologia dos índios chibchas, da Colômbia. A deusa
Bachue, nome que na língua chibcha significa grandes
seios, e seu filho criaram a espécie humana. Para se
vingar, a mulher recorreu ao deus Chibchacum que
enviou um dilúvio sobre as terras dos chibchas.
Chimichagua ficou satisfeito com a nova espécie mas,
para diferenciá-la das outras, enviou Bochica para
levar cultura à humanidade.
Mitologia dos índios Guaranis
Nhamandu ou Nhanderuvuçu, na mitologia guarani, o
deus supremo da criação. O deus gerador do universo,
Nãmandu, desdobrou-se para fora de si, como uma
flor, e gerou os demais deuses: Coração Grande,
Karai, Jakairá, senhor da névoa e da fumaça do
cachimbo que inspira os xamãs, Karaí, senhor do sol
e do fogo e Tupã, senhor das águas e do mar.
Ìndios Sioux USA -Acreditavam num deus onipotente e
onipresente, Wakan Tanka, ou o Grande Mistério.
Indignaram-se quando os invasores brancos
expulsaram-nos de suas terras e queriam que eles
aceitassem no novo deus que salva.
Mitologia Afro-brasileira
Xangô, deus do raio e do trovão, Filho de Iemanjá e
de Oxalá. Casou-se com três das suas irmãs míticas:
Obá, Iansã e Oxum. Tem por escravo Oxumaré (orixá do
arco-íris) e é ajudado por Biri, seu criado que rege
as trevas, e Afefe, o vento, seu mensageiro,
conduzido por Oiá.
Olorum, deus supremo, origem de todas as coisas, em
alguns mitos brasileiros de origem africana. A
mitologia africana crê na reencarnação do espírito.
Mitologia Africana
Orixás, divindades da religião africana,
principalmente do candomblé de origem ioruba.
Simbolizam as forças da natureza. Invocados,
encarnam nos médiuns, ou filhos-de-santo.
Intermediários entre os devotos e o deus superior
Olorum. Da cultura ioruba, o culto estendeu-se para
outros grupos de africanos e, hoje, também para a
população branca. Os principais orixás são Oxalá,
Xangô (raio, trovão), Ogum (guerra, luta), Oxóssi
(caça, matos), Iemanjá (águas salgadas, peixes),
Oxum (águas doces), Omulu ou Obaluaê (doenças,
pestes), Oxumaré (arco-iris), Iansã (ventos,
tempestades), Nanã Buruquê (chuva), Ibeji
(fecundidade) e Obá. Oxalá é macho e femea, Iemanjá,
Obá, Iansã, Oxumaré, Oxum e Nanã são femininos. Os
demais são masculinos. Na umbanda são representados
por santos
católicos.
Unkulunkulu, o deus supremo na tradição xosa e zulu
do sul da África.
Mitologia escandinava
Odin (antigo escandinavo Odhinn, anglo-saxão Woden,
antigo alto-germânico, Wôdan, Woutan), rei dos
deuses. Seus dois corvos negros, Huginn
(“Pensamento”) e Muninn (“Memória”), voavam todos os
dias para saber notícias dos fatos ocorridos no
mundo. Além de deus da
guerra, era o deus da sabedoria, da poesia e da
magia.
deuses menores, inclusive Ull, o deus da
fertilidade, Njord e Heimdall, podem representar
divindades mais antigas que devem ter perdido
difusão e popularidade quando Odin se fez mais
importante.
Thor, na, deus do trovão, filho primogênito de Odin,
soberano dos deuses, e de Jord, a deusa da terra.
Balder, deus da luz e da alegria, filho de Odin e
Frigg.
Frigg, na mitologia escandinava, deusa do céu e
mulher de Odin,
Ishtar, deusa principal dos babilônios e dos
assírios, equivalente a Astarte, nome grego e romano
de Ashtoreth, deusa fenícia do amor e da
fertilidade.
Outros mitos.
Thixo para os brancos e Malidiphu para os negros.
São deuses Sul Africanos - Para eles, existiam
apenas dois.
Ifá, deus nagô da adivinhação, representado pelo
fruto do dendezeiro.
(Nigéria) A maioria do povo ioruba se mantém fiel à
sua religião tradicional que, além de um deus
supremo, consta de mais de 400 deuses menores e
espíritos.
Esu, na mitologia do oeste africano, uma divindade
enganadora dos yoruba, fon e outros povos.
Cibele, nome latino de uma deusa nativa de Frígia,
na Ásia Menor,
Amaterasu, deusa do sol do xintoísmo japonês.
Possivelmente, a única deusa solar entre as
religiões politeístas do mundo já que a maioria tem
deuses solares masculinos.
Desde tempos remotos, a religião chinesa consistia
na veneração aos deuses liderados por Shang Di (“O
Senhor das Alturas”)
Na época pré-colonial, a religião na Micronésia era
politeísta. Acreditava-se que os deuses controlavam
o tempo, a saúde e outras condições, e que os chefes
eram descendentes dos deuses. O deus criador, com
características de deus cultural, é Viracocha,
qualificado como Velho Homem dos Céus, Senhor e
Mestre do mundo.
Culto ao Sol. Devoção religiosa ao Sol considerado
tanto um deus, quanto um símbolo da divindade. Na
Índia, Babilônia, antiga Pérsia, Egito e antiga
Grécia, a adoração do Sol era comum.
Índios Brasileiros. A cosmogonia nambikwara
(Roraima) admite vida após a morte. O deus criador é
o Dàuãsunusu e o espírito do mal, atasu. Suas lendas
afirmam que, no início dos tempos, os nambikwara não
morriam. Só passaram a morrer quando desobedeceram à
uma índia muito velha.
Na cultura mochica, povos pré-colombianos que
habitavam o território do atual Peru, existia um Si,
deus da lua, ser hegemônico que tinha o poder de
controlar todos os elementos da natureza.
Na época pré-colonial, a religião na Micronésia era
politeísta. Acreditava-se que os deuses controlavam
o tempo, a saúde e outras condições, e que os chefes
eram descendentes dos deuses.
Albigenses, seguidores da heresia mais importante
dentro da Igreja católica durante a idade média.
Devem seu nome à cidade de Albi, na França. Eram
seguidores do sistema maniqueísta dualístico:
existência independente de dois deuses, um do bem
(Jesus Cristo) e outro do mal (Satã).
Esses, são alguns exemplos. No mundo, hoje, temos 6
bilhões de habitantes. Cada um com sua crença, ou
incredulidade. É assim mesmo... Deuses para todos os
gostos, e através dos tempos, cada um tem o seu
deus, acredita do seu jeito. Fé é fé, não se devia
discutir mas, no fundo, cada um acredita que a sua
fé é a verdadeira e as demais, são falsas. Esse
processo está sempre em evolução.. Uma coisa é
certa: Os homens do futuro, vão olhar pra trás,
sorrir e pensar de nós, o mesmo que pensamos dos
nossos antepassados: - Tsk, tsk, tsk... Como é que
pode!...
(*) Considero mitologia inclusive as histórias
cristãs, porque “é uma interpretação primitiva e
ingênua do mundo e de sua origem, é uma coisa
inacreditável, é um enigma, é uma utopia e é uma
coisa incompreensível”.
Bibliografia. Enciclopédia Encarta e “O livro de
ouro da mitologia”.