Hiena como "bichinho" de estimação
Pitbull é pra "FLORZINHA" . . . Macho que é macho tem é HIENA!!
Em alguns países da África, a exemplo da Nigéria é comum que as pessoas criem as hienas como cachorros e inclusive levam-nas para passear pelas ruas (acrescentando a focinheira como item adicional).
O fotógrafo nova-iroquino Pieter Hugo, ao visitar a cidade de Lagos, na Nigéria, ficou impressionado ao perceber que um grupo de homens conduzia hienas com coleiras pelas ruas. Alguns deles aproveitam o fato de estarem lidando com animais silvestres e fazem performance com a hiena pelas ruas, ganhando dinheiro através desse tipo de entretenimento.
Esses guias ou adestradores de hienas são conhecidos como Gadawa Kura.
Há muitas pessoas que domesticam hienas por cota própria, sem autorização legal; e neste caso, negligenciam o fato de estarem criando um animal silvestre, carnívoro e potencialmente bastante agressivo.
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A hiena riscada, também chamada de hiena raiada ou listrada, por listras ao longo do corpo que se assemelham bastante às listras encontradas no tigre. Somado a isso, há uma proeminente camada de pelos eriçados nas costas do animal. Estes pêlos se estendem da nuca à cauda e tendem a aumentar de comprimento durante o inverno. A hiena riscada mede, em média, 1,30 metros, sendo que 25 a 40 centímetros são apenas de cauda. O peso corporal médio da hiena riscada é de 25 a 60 quilos. A voz da hiena riscada é uma característica muito peculiar da espécie, pois muitos dizem que se assemelha ao som de uma gargalhada humana.
Apesar das hienas-malhadas serem conhecidas como necrófagos vorazes, os habitantes desta pequena cidade etíope não parecem temê-las.
A cidade tem um longo histórico de convivência pacífica com as hienas. Há séculos, os animais atacavam e, às vezes, matavam os moradores da cidade, disseram os locais para Brian. A solução encontrada foi fazer buracos nos muros da cidade e começar a jogar restos de comida para o outro lado, "assim, elas comeriam a comida, não os moradores". De acordo com o povo Harari, não há ataques de hienas há 200 anos.
A tradição peculiar, passada de geração em geração, ultrapassa a ordem natural das coisas e mostra como um animal – temido pelo homem e vilipendiado pelo folclore – pode ser mal compreendido.
Desde que nascem as crianças são treinadas para domar os animais selvagens e tal como eles recebem a alimentação em pequenas porções.
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As danças dos homens indicam às hienas que devem girar em torno de si mesmas e depois saltar para os braços deles, as cobras devem sacudir-se, enquanto os babuínos têm de aproximar-se dos espetadores, dançar ou fazer truques para depois pedirem o dinheiro que é entregue aos treinadores.