Cultura e Entretenimento

Os automóveis de 1960 a 1980

Conheça os modelos dos carros que fizeram a história.

A década de 1960 chocou o mundo inventando os primeiros automóveis de tração dianteira, mas essa não foi a única mudança nos veículos. Os anos 60 são conhecidos como “o ano do estiloso” porque a década trouxe belezas elegantes como Mustangs, Camaros e Road Runners para as estradas.

O mercado mudou na década de 1960, quando as montadoras dos Estados Unidos "Big Three" começaram a enfrentar a concorrência de carros importados, os fabricantes europeus adotaram tecnologias avançadas e o Japão emergiu como um país produtor de carros. As empresas japonesas começaram a exportar internacionalmente alguns de seus carros mais vendidos no Japão, como o Toyota Corolla, o Toyota Corona, o Nissan Sunny e o Nissan Bluebird em meados da década de 1960.

Os anos 1970 foram turbulentos para montadoras e compradores com grandes eventos reformulando a indústria, como a crise do petróleo de 1973 , controle mais rigoroso das emissões automotivas e exigências de segurança, aumentando as exportações das montadoras japonesas e européias, assim como o crescimento da inflação e as condições econômicas estagnadas em muitas nações. Menor tamanho cresceu em popularidade. Os Estados Unidos viram o estabelecimento do segmento subcompacto com a introdução do AMC Gremlin , seguido pelo Chevrolet Vega e pelo Ford Pinto . As peruas (estate, break, kombi, universal). O design da carroçaria era popular, bem como o aumento das vendas de veículos tração na quatro rodas.


Fusca 1961

Em 1961 o Fusca ganha um novo projeto para o câmbio, a primeira marcha passava a ser sincronizada, dando ao carro mais facilidade nos engates e arranques, o diferencial também foi redimensionado melhorando o carro em retomadas.
Fusca, nossa história começa no início dos anos 60, década em que literalmente o Fusca se tornou uma verdadeira epidemia nas ruas do Brasil, disparado o veículo mais emplacado nos anos 60 e 70.
Motor VW Box refrigerado a ar 1200. Câmbio manual de 4 marchas. Freios a tambor nas 4 rodas. Peso 780 KG. Potência 36 CV. Velocidade máxima 95 KM/h. Consumo Cidade 8 KM/L Estrada 12 KM/L.


Renault Dauphine Gordini 1962

Com velocidade máxima de 123 km/h, um peso de 660 kgs, o Dauphine Gordini está equipado com um motor In-line de 4 cilindros consumo 13 km/l, a Gasolina. O modelo Dauphine é um carro do tipo Sedan produzido pelo fabricante Renault, com 4 portas e 5 lugares


KW-Vemag 1962

A geração que cresceu nos anos 60 se lembra desse veículo desengonçado e barulhento que rodava pelas grandes cidades, quase tão popular quanto o Fusca. Seu motor de três cilindros em linha e dois tempos (precisa misturar óleo a gasolina). Os modelos com motor de 1000cc tinham motor DKW-Vemag com ciclo de dois tempos, resfriado a água por termo-sifão (sem bomba de água), três cilindros em linha.
Caixa de câmbio com 4 marchas a frente, todas sincronizadas.
Até 1963 as portas dianteiras abriam ao contrário, da frente para trás, no sentido do conforto, conquistando o apelido de portas "suicidas" (conforme os americanos se referem a este tipo de abertura).


Ford Mustang 1964

Voltado diretamente para o mercado jovem da América, o Ford Mustang era compacto, elegante e oferecia ótimo desempenho a um preço acessível. Estreando na Feira Mundial de Nova York em abril de 1964, mais de 22.000 pedidos foram recebidos no primeiro dia de vendas.
Os compradores receberam uma longa lista de opções para escolher, incomum em uma época em que apenas modelos mais caros recebiam tantas opções. O motor padrão era um motor de seis cilindros com 170 cilindradas. A transmissão de base era de três velocidades manual com mudança de piso, aninhada entre assentos de balde padrão. Um motor V-8 de 260 pol³, o manual de quatro velocidades ou o automático Cruise-O-Matic de três velocidades eram opcionais. Um motor V8 de 4 cilindros e 289 pol³ foi adicionado em junho. Os Mustangs do primeiro ano foram produzidos de março a agosto de 1964, com 121.538 unidades vendidas.


Simca Chambord Tufão 1965

Foi o primeiro automóvel de luxo a ser construído no Brasil sob licença, desde 1959 até 1967.
Apesar de sua boa aparência, a primeira versão do Chambord tinha o desempenho comprometido pelo motor Aquilon, um V8 fraco de válvulas no bloco, herança da Ford francesa.
O Chambord também marcou uma época por ser o veículo usado pelo ator Carlos Miranda, protagonista da popular série de TV, O Vigilante Rodoviário.


Karmann Ghia 1966

Até o ano de 1966 o Karmann Ghia era equipado com a mesma mecânica do Fusca 1200cc de 36 CV, com velocidade final de 109 KM/h reais, com muito glamour, o compacto da Volkswagen era produzido no Brasil, pela irmã pobre a karmann , de São Bernado do campo, direcionado para um púbico diferenciado, fãs do Fusca que tinham um poder aquisitivo melhor e queriam um algo a mais da família VW refrigerada ar.

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Rural Willys 1967

Espartana, mas muito valente e robusta, a Ford Rural era equipada com um motor de 6 cilindros que gerava 90 cavalos de potência e tinha tração nas quatro rodas. Instantaneamente, caiu no gosto dos fazendeiros, pelo seu amplo espaço interno e pela mecânica confiável.


Chevrolet C14 1968

Primeiramente a C14/C15 vinham com motor 4.3 V6 a gasolina que rendia 151cv a 3.800rpm e com um torque de 32kgfm de força, disponíveis em 2.400rpm. O motor de 4300cc vinha com comando de válvulas no bloco e válvulas no cabeçote acionado por varetas. Também tinha o motor Diesel, que era um 3.9 de 4 cilindros que rendia 77cv de potência e um torque de 27,5kgfm. Ambos tinham câmbio que poderia ser de 3 ou 4 marchas, sempre manual.


Ford Galaxie LTD 1969

O Ford Galaxie é um automóvel que foi fabricado pela Ford no Brasil de Janeiro de 1967 à 3 de abril de 1983 totalizando 77.670 unidades produzidas. Trata-se de um modelo sedã luxuoso, contando inclusive com ar condicionado e direção hidráulica já no fim da década de 1960, itens considerados opcionais até hoje em muitos carros.
Os motores Y-block 272 e 292 eram famosos pelo altíssimo torque e pela alta resistência. Em 1969 chegava o LTD (em primeiro plano), versão mais luxuosa, com capota revestida de vinil e a opção de transmissão automática, a primeira na produção nacional. Trazia ainda o motor 4,8-litros de 190 cv, que não demorou a ser estendido ao Galaxie 500.


Variant 1970

Os frutos da linha iniciada pelo 1600 foram positivos para a Volks. Derivado dele, a fábrica seguiu a tendência natural da linha europeia, lançando primeiro a caminhonete (perua) Variant, em 1969. Com a iminente saída de linha do 1600 original, a fábrica lançou o dois volumes e meio (fastback) TL em 1970, com o motor horizontal da Variant.
A Variant foi lançada em dezembro de 1969, tinha bastante espaço interno, motor traseiro 1.6 refrigerado a ar, tração traseira e porta-malas na frente e atrás em cima do motor. Ficou pouco mais de dez anos no mercado. Saiu de linha em 81, com 293 mil unidades vendidas.


Opala SS 1971

O Chevrolet Opala foi um modelo de automóvel fabricado pela General Motors do Brasil. Foi o primeiro automóvel de passeio fabricado pela montadora no país, tendo sido produzido de 1968 a 1992.
Em 1971 a General Motors do Brasil sem dúvida, empolgada com o sucesso da primeira safra do Chevrolet Opala, apresentou uma série de novidades. Destacamos a chegada do modelo Gran Luxo, versão tida como “top de linha” na época e o tão cobiçado Opala SS,. O Opala SS vinha com o motor 4100 que logo tomou o lugar do 3800 em toda linha.


Volkswagen SP2 1972

A série SP foi uma série de carros esporte desenvolvidos pela Volkswagen do Brasil para o mercado interno, de 1972 a 1976; o nome supostamente é uma abreviatura para São Paulo (outras fontes atribuem a sigla à Special Project ou Sport Prototype). Por causa da baixa potência do motor, alguns apelidaram o mesmo de "Sem Potência".


Ford Corcel 1973

Corcel foi um automóvel médio produzido pela Ford no Brasil, de 1968 a 1986.
O Corcel trazia soluções tecnológicas inéditas no Brasil, como coluna de direção bipartida e circuito selado de arrefecimento: o líquido expandia-se para um reservatório, em vez de evaporar para a atmosfera, o que evitava perdas e frequentes reposições (segundo a fábrica, seria trocado só a cada 30 mil quilômetros).
A estrutura era monobloco. Embora a tração dianteira já fosse conhecida da linha DKW-Vemag, a da Ford era um sistema bem mais moderno.


Ford Maverick GT V8 1974

Maverick (pronuncia-se máverick) foi um automóvel criado pela Ford dos Estados Unidos que obteve grande sucesso em seu país de origem. Também foi fabricado no Brasil entre 1973 e 1979 em versões exclusivas com motores 4,6 e 8 cilindros, onde foi lançado com enfoque comercial bem diferente do americano, e apesar de não ter obtido o mesmo sucesso de vendas, tornou-se lendário e hoje é cultuado por pessoas de várias idades.
O Maverick GT trouxe a mística dos V8 americanos esportivos para as ruas brasileiras.
O esportivo Ford Maverick GT V8 1974, ainda era o mais desejado do seguimento aqui no Brasil, um modelo de alto custo, para um público selecionado.


Dodge Dart 1975

Os principais atrativos do Dodge Dart eram suas linhas retas e harmoniosas, demonstrando se um carro robusto e forte. Sua principal virtude era seu motor V8 (o maior motor produzido no Brasil para veículos de passeio).
O Dodge Dart era um carro gostoso de se guiar, sendo dócil e ágil, transmitindo segurança graças à firmeza das suspensões (um pouco duras, mas não a ponto de prejudicar o conforto) que o mantinha estável até nas curvas mais fechadas.
Entre os inconvenientes estavam a baixa autonomia oferecida pelo tanque de apenas 62 litros, o consumo de combustível, caixa de direção muito desmultiplicada necessitando de muitas voltas para esterçar as rodas.


Volkswagen Brasília 1976

O VW Brasília foi um carro projetado nos anos 1960 e 1970, começando a ser produzido no ano de 1973, ficando em ativa no mercado por nove anos, até que, em 1982, sua linha de produção foi extinta. Ele foi concebido para ser um automóvel que conseguisse reunir, em um só, a força e o desempenho do VW Fusca que, na época, era uma grande febre, com um design mais moderno e com uma área interna mais privilegiada. Apesar de ter um espaço interno maior que o do Fusca, ele é considerado um carro pequeno, que pode carregar até 5 pessoas.
O nome “Brasília”, como se pode imaginar, é uma homenagem a uma das cidades mais bem planejadas de todo o planeta, que havia sido fundada 13 anos antes do início da produção do modelo nas fábricas da Volks.


Volkswagen Passat 1977

No Brasil o Passat surgiu em 1974 - um ano depois da versão europeia - mas apenas na versão fastback, nas versões standard e L e com motor 1.5. A sua primeira carroceria no Brasil foi a de 2 portas. Em 1975 foi lançada a versão de 4 portas e as versões LM e LS. Em 1976 foi lançada a de 3 portas assim como a versão 2 portas TS, com motor 1.6 e carburador solex importado da Alemanha. A carroceria de 5 portas, lançada em 1977 foi uma das mais fabricadas no Brasil mas era exclusiva para exportação, sendo extremamente rara e desconhecida por muitos brasileiros, embora tenha vendido bem na América Latina, África e Europa juntamente com a versão perua de 5 portas, essa jamais existente no Brasil.
O motor 1.5, única opção, proporcionava 65 cv de potência. A versão esportiva do Passat tinha motor 1.6, de 80 cv, carburador Solex duplo alemão e frente de quatro faróis redondos.
Foi um sucesso, sendo o sonho de consumo dos jovens da época. Se tornou o esportivo da VW, apressando o fim do saudoso SP-2.


Fiat 147 1978

O primeiro modelo a estrear a planta da Fiat fora de Turim foi o Fiat 147 na planta de Betim em Minas Gerais.
as não foi só o Fiat 147 que sacudiu o mercado, a Fiat também mostrou a que veio, instalando sua maior fábrica fora do eixo Rio-São Paulo. A fábrica começou a operar com força máxima em 9 de julho de 1976, com o Fiat 147 como carro chefe da Fiat no Brasil. Como já mencionado anteriormente, um dos maiores trunfos do Fiat 147 era seu espaço interno, que podia comportar até 5 passageiros sem aperto, o que não acontecia em modelos como Volkswagen Fusca e o Chevrolet Chevette.

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Chevette Hatch 1979

Primeiro carro mundial da GM, o Chevette teve a primazia de ser lançado primeiro no Brasil antes mesmo da Europa e EUA. Por aqui, ele estreou como sedã duas portas, mas logo em seguida ganhou uma versão hatchback na Europa (Opel Kadett City) e posteriormente nos Estados Unidos (Pontiac Acadian).
No Brasil, este hatchback só chegaria no final de 1979, com visual baseado na reestilização do ano anterior. Apesar da demora em lançar a versão dois volumes, a GM do Brasil apostava forte no Chevette hatch, que buscava atrair um público mais jovem. Além da perda do terceiro volume, o hatch possuía visual peculiar, com o teto tendo uma caída mais suave que no sedã. Chevette Hatch era o membro que faltava na família.


VW Gol 1980

O Volkswagen Gol teve sua origem no ano de 1980, seu design era moderno e arrojado para época, possuía um motor boxer que contava com 42 cv de potência e 9,2 kfg.m de torque.
A primeira geração do Gol saiu com um motor 1.3, o chamado Boxer, que veio do Fusca. Ele era carburado com um corpo bem simples e tinha arrefecimento feito a ar.
O único ponto que não agradava no carro era seu 0 – 100 km/h que era cumpria em 22 segundos, além de sua velocidade máxima não chegava aos 130 km/h.
Em 1981 foi lançado a versão 1.6 do Gol, este motor possuía carburação dupla, o aumento de sua cilindrada em conjunto com a carburação dupla garantiam os seus 51 cv de potência e 10,7 kgf.m de torque.
Este ícone fazia de 0 a 100 km/h em apenas 15,4 segundos e sua velocidade máxima chegava a 143 km/h. O Gol Copa 82 contava com a versão mais potente do motor, ou seja, contava com motor projetado no ano anterior, isso fez com que o carro ficasse mais visado e desejado devido o desempenho que entregava.