10 passos para comprar um carro usado
Etapas a seguir para comprar o seu usado com segurança.
Se você quer comprar um carro usado, está longe de estar sozinho. Entre as vendas de empresas privadas e concessionárias, milhões de carros usados trocam de mãos a cada ano.
Com tantas opções, encontrar um carro certo para você pode ser um desafio. Então, criamos uma lista de etapas para ajudar a encontrar e comprar seu carro usado perfeito.
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Passo 1: Quanto você pode pagar pelo carro?
Uma regra prática: se você estiver fazendo um empréstimo para pagar pelo seu carro, o pagamento do seu carro não deve ser superior a 20% do seu salário líquido. Se você está com um orçamento apertado, talvez queira gastar ainda menos. Os carros usados precisarão de um pouco de atenção extra de vez em quando: pneus novos, manutenção e afins. E há outros custos de propriedade que os compradores às vezes esquecem de dar conta, como combustível e seguro.
Se o carro que você está planejando comprar estiver fora da garantia, pode ser uma boa ideia reservar um fundo de emergência para cobrir quaisquer reparos inesperados.
Se você está planejando comprar um veículo com menos de 5 anos, considere um que é certificado como pré-propriedade (CPO). Veículos CPO têm garantias de longo prazo que são apoiadas pelos fabricantes de automóveis, não apenas a concessionária vendê-lo para você. Concessionárias franqueadas que vendem o mesmo novo são as únicas que podem vender um carro CPO da mesma marca.
O que é CPO?
Um veículo CPO (Certified Pre-Owned) é um veículo que passa por um processo de certificação para veículos usados, no qual há inspeção de diversos itens, variando de marca para marca. Entrega-se experiência de compra o mais próximo possível da compra de um veículo novo, incluindo fluxo tradicional de venda, opções atrativas de financiamento, avaliação justa do carro na troca, garantia de procedência, assistência 24/7 e garantia estendida.
Passo 2: Crie uma lista de alvos de carros usados
O que você precisa deste veículo? Dê um passo para trás e pense sobre quais são suas necessidades atuais e como seu próximo carro pode satisfazê-las. Se você precisa de um veículo maior para transportar a família, veja o espaço de carga e as dimensões dos SUVs. Se você tem uma família pequena ou é tipicamente o único no carro, considere um pequeno crossover ou sedan. Certifique-se de olhar para tudo - dimensões, recursos, economia de combustível, conforto, etc. - para ter uma idéia clara do que o veículo pode oferecer.
Se você está planejando comprar um veículo com menos de 5 anos, considere um que é certificado como pré-propriedade (CPO). Veículos CPO têm garantias de longo prazo que são apoiadas pelos fabricantes de automóveis, não apenas a concessionária vendê-lo para você. Concessionárias franqueadas que vendem o mesmo novo são as únicas que podem vender um carro CPO da mesma marca.
Passo 3: Verificar os preços
Os preços são conduzidos em parte por onde você está comprando. Você encontrará carros usados em seções de carros usados de concessionárias de carros novos, lotes de carros usados independentes, revendedores de carros usados, como CarMax, e sites onde os vendedores de veículos privados listam seus carros. Dos quatro, os carros particulares geralmente têm o menor preço de venda. Carros CPO geralmente custam mais, mas pelas razões que já falamos.
Usando sites especializados, você pode obter uma estimativa de quanto o veículo deve custar. Verifique se você sabe exatamente a marca, o modelo, o ano, o nível de acabamento e as opções adicionais desejadas. Como a quilometragem e a condição afetam o custo de um carro, se você optar por comprar um veículo com menor quilometragem, isso pode significar pagar mais.
Todas as compras precisam que um valor seja estabelecido pelo cidadão, isso porque se ele for à loja de carros ou à concessionária sem essa definição poderá adquirir veículos com valor acima do que pode. Por isso, é recomendado que, antes de adquirir um veículo usado, o indivíduo conheça quais são os valores que as outras concessionárias estão solicitando no modelo que ele almeja.
Passo 4: Não tenha pressa
Na hora da compra, a última coisa que você precisa ter ou demonstrar é pressa. Faça a pesquisa com calma, não entre na pressão do vendedor e nem demonstre a sua alta necessidade de adquirir o veículo naquele momento. Com isso em mente, você tem mais chances de fazer um bom negócio sem se arrepender.
Com a situação financeira menos favorável, é comum você acabar aderindo a compra do veículo usado a um zero quilômetro. Além de não contar com a depreciação do modelo novo, ele é mais barato e acessível. Mas, comprar um veículo de segunda mão requer o dobro de cuidados. Para você não ser passado para trás, confira algumas dicas funcionais na hora de escolher um carro usado.
Mas, comprar um veículo de segunda mão requer o dobro de cuidados. Para você não ser passado para trás, confira algumas dicas funcionais na hora de escolher um carro usado.
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Passo 5: Confira o histórico da marca
Provavelmente, vender não será sua intenção a curto e médio prazo, mas você precisa saber se o veículo que está de olho é difícil para revenda. Pesquise sobre a marca que está interessado, veja se ele está na lista dos carros mais desvalorizados.
Carros que saíram de linha tem alto poder de depreciação porque a manutenção e substituição de peças se tornam cada vez mais difíceis. Cores extravagantes são usados pelas montadoras para lançar os veículos novos, mas eles costumam encalhar nas lojas de usados. Carros brancos ou amarelos sempre despertam desconfiança por poder ter sido usado como taxi.
Nos casos citados acima, só opte pelo modelo se tiver um bom desconto.
O primeiro ano de um veículo é o que o bólido sofre maior depreciação. Como isto é inevitável, optar pelos modelos com menos desvalorização é uma grande vantagem. O índice aponta que o veículo é visado para compra e tem um bom valor de revenda a médio e longo prazo.
Passo 6: Pesquise a origem e histórico do carro
Conhecer a procedência do veículo ajuda a saber qual o histórico do auto e que problemas ele pode ter sofrido.
Existe um sites (ex. Carcheck, Checkplaca) onde é possível saber se um carro foi roubado, se sofreu danos em algum acidente, se teve a contagem da quilometragem adulterada, se está alienado ao banco, se foi comprado de locadora ou se foi adquirido em leilão, entre outras coisas. O serviço é pago, mas pode valer a pena na compra do usado.
O jeito mais simples de detectar se um carro ficou alagado na enxurrada é prestar atenção no cheiro. Para disfarçar odores, normalmente usam sachês para perfumar o interior do veículo. Até depois de uma boa higienização, você pode encontrar barro ou impurezas depositadas em lugares de pouca exposição.
Fique de olho no estado do estofamento dos bancos e do carpete. Se o tecido estiver estragado, pode ser um sinal do carro ter sido vítima de enchente ou está com problemas de vedação.
Ainda que não tenha sofrido com batidas ou enchente, o carro pode não estar em bom estado. Basta um dono mais descuidado e muitas coisas ficam aparentes.
Passo 7: Muito cuidado com as fraudes
Ao comprar ou vender um veículo, é preciso ficar atendo para não ser enganado por golpistas e estelionatários, que usam a boa-fé alheia para levar vantagem. Para você fechar negócio com mais segurança e não ser lesado na compra ou venda de carro, moto ou utilitário, selecionamos cinco dos golpes mais comuns no mercado.
Fique sempre atento e desconfiado de oportunidades fora da realidade do mercado: muitas vezes, o que parece ser uma baita vantagem financeira na verdade é um chamariz de bandidos para tirar o seu dinheiro ou até roubar o seu veículo.
Golpes envolvendo compra e venda de veículos, incluindo motos e caminhões, não são novos. Muitos, inclusive, lembram os famosos “contos do vigário” na forma em que são aplicados. Outros são mais atuais e incluem alguma tecnologia dos tempos modernos.
O que é certo é que dois ingredientes estão sempre presentes em um golpe: 1) Um comprador ávido em fazer um ótimo negócio ou em outras palavras levar vantagem (demais); 2) Um inescrupuloso (estelionatário ou bandido mesmo) com a arapuca armada para pegar um desses compradores.
Conheça os golpes mais comuns:
Gasparzinho (Veículo Fantasma); Carro Direto da Fábrica; Consignação de veículo com golpistas; Carro clonado; Anuncios falsos; Preço muito abaixo do mercado; Exigência de pagamento antecipado ou sinal, mas não para por aí sempre surgem novos tipos de golpes todos os dias.
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Passo 8: Cheque se o veículo não foi danificado em uma colisão grave
Acidentes costumam causar avarias capazes de desvalorizar – e muito – o preço justo de um veículo. Mas também costumam deixar cicatrizes que alertam o comprador de que ele poderá ter problemas futuros. Para identificar a ocorrência de acidentes, faça uma vistoria na pintura com o carro seco e limpo.
Ao observá-lo em algum lugar bem claro, de preferência durante do dia, será possível enxergar pequenas diferenças na pintura que denunciam acidentes no passado. Verifique se há simetria entre as portas, os parachoques e o teto. Ondulações, pequenos amassados na lataria ou diferenças nas quinas do capô são outras indicações de colisão.
Dê “pancadinhas” com os dedos na lataria para verificar se o barulho é diferente em algum ponto – o que indicaria a colocação de massa plástica. O ideal é verificar se a própria estrutura do carro não foi avariada. Uma colisão severa costuma exigir reparos no monobloco. Nos casos mais graves, o Detran determina que seja grafada a palavra “sinistrado” no documento – o que nem sempre acontece. Se mesmo após a inspeção você tiver dúvidas sobre o passado do veículo, o ideal é contratar uma empresa especializada.
Passo 9: Motor, mecânica, visual e interior
Quando examinam um veículo usado, os indivíduos não podem observar somente a parte externa: é essencial atentar para o motor. Se o motor estiver saudável, ele deverá ter um barulho constante. No entanto, se o motor emitir, enquanto funciona, barulhos diferentes, que param e são emitidos de novo, é sinal de que o motor foi reparado ou que ele necessitará disso e, se o indivíduo levar o automóvel assim, terá gastos.
O nível e o aspecto do óleo podem responder se o antigo dono era cuidadoso ou não. Além disso, óleo muito abaixo da marcação e de aspecto escuro é um mau sinal. O mesmo serve para o filtro de ar.
Bicos injetores entupidos podem ser identificados ao ligar o motor, que não deve demorar para funcionar. Após ligado, verifique se a fumaça que sai do escapamento é branca ou azul-clara, sintomas de que o carro está queimando óleo e precisa ser reparado.
Quase sempre não dá para confiar no hodômetro, já que adulterações, mesmo entre os digitais, são comuns. Porém, observe os pedais, volante e manopla de câmbio. Se estiverem gastos é um sinal de que o carro deve ter mais 60 mil quilômetros. Os tecidos dos bancos também devem acompanhar esse desgaste.
Quando for escolher um carro, vá num dia ensolarado. Imperfeições na lataria ou pintura são mascaradas por pingos de água em dias chuvosos, escondendo possíveis defeitos. Para encontrar esses defeitos, olhe o carro de frente. Esta dica o ajudará a visualizar ondulações e conferir se as portas estão alinhadas. Confira com o dedo o vão das portas, se a distância não for homogênea pode ser sinal de que o carro foi batido e mal desamassado.
Se a dúvida é sobre uma batida frontal, abra o capô e confira o cofre do motor. As paredes devem estar alinhadas e a pintura não deverá estar nova. Outro bom indício de um carro reformado são os faróis e lanternas, de marcas diferentes. Ou então resquícios de tinta, já que muitas oficinas não os retiram no momento de pintar.
Passo 10: Transferência não pode esperar
Fez todos os passos om sucesso, concluiu uma boa compra; então agora é a transferência de propriedade.
A recomendação é que o proprietário não aguarde para cuidar da transferência, mesmo com a quinzena de limite que se tem. Providenciar o trâmite de transferência logo significa que o veículo ficará regular e que o novo proprietário poderá usar o veículo sem nenhum risco.
Apesar de o proprietário poder buscar o despachante, ele pode escolher ir a Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN). Importante dizer que o DETRAN necessita de alguns documentos e eles são especificados no endereço eletrônico.